Há 3 anos
quinta-feira, 28 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Filme sobre a luta pela igualdade salarial!
Ontem vi um bom filme de Nigel Cole que relata uma história verídica sobre a luta das mulheres pela igualdade salarial num “mundo de homens”.
A trabalhar em condições extremamente precárias, muitas horas seguidas, e preocupadas em conciliar o trabalho com a vida doméstica, as 187 mulheres, operárias da fábrica da Ford de Dagenham, perdem finalmente a paciência, em 1968, quando são classificadas como "não qualificadas".
Com humor, bom senso e coragem, Rita O´Grady (a galardoada actriz Sally Hawkins) e as outras mulheres protestaram contra a discriminação sexual e reivindicam a igualdade de direitos relativamente aos salários. Primeiro, viram-se contra os seus patrões, depois viram-se contra a comunidade local e depois contra o próprio governo. Com inteligência e imprevisibilidade, revelam-se à altura de qualquer um dos seus oponentes masculinos. Conscientes da situação de injustiça, ousando resistir contra tudo e todos, estas mulheres conseguem quebrar barreiras e mudar um sistema que ninguém queria admitir que já estivesse ultrapassado.
Esta manifestação foi decisiva para que o Parlamento britânico aprovasse o Projecto de Paridade Salarial, de 1970.
Algumas das ideias centrais são:
- a consciência de que, enquanto houver desigualdade salarial, as mulheres estarão sempre em 2º plano,
- a relevância de haver uma líder que inspire as outras,
- as enormes pressões do poder económico sobre o poder político,
- a persistência das mulheres.
Aqui fica o resumo do filme:
A trabalhar em condições extremamente precárias, muitas horas seguidas, e preocupadas em conciliar o trabalho com a vida doméstica, as 187 mulheres, operárias da fábrica da Ford de Dagenham, perdem finalmente a paciência, em 1968, quando são classificadas como "não qualificadas".
Com humor, bom senso e coragem, Rita O´Grady (a galardoada actriz Sally Hawkins) e as outras mulheres protestaram contra a discriminação sexual e reivindicam a igualdade de direitos relativamente aos salários. Primeiro, viram-se contra os seus patrões, depois viram-se contra a comunidade local e depois contra o próprio governo. Com inteligência e imprevisibilidade, revelam-se à altura de qualquer um dos seus oponentes masculinos. Conscientes da situação de injustiça, ousando resistir contra tudo e todos, estas mulheres conseguem quebrar barreiras e mudar um sistema que ninguém queria admitir que já estivesse ultrapassado.
Esta manifestação foi decisiva para que o Parlamento britânico aprovasse o Projecto de Paridade Salarial, de 1970.
Algumas das ideias centrais são:
- a consciência de que, enquanto houver desigualdade salarial, as mulheres estarão sempre em 2º plano,
- a relevância de haver uma líder que inspire as outras,
- as enormes pressões do poder económico sobre o poder político,
- a persistência das mulheres.
Aqui fica o resumo do filme:
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Reportagem “Finalmente Mulher”!
Esta reportagem (de Mafalda Gameiro, com imagem de João Martins, edição de imagem de Paulo Nunes e produção de Amélia Gomes Ferreira) retrata o drama de Patrícia Ribeiro, uma transexual.
Patrícia nasceu com o sexo masculino e lutou, desde muito cedo, para se ver livre do corpo que tinha.
A reportagem acompanhou a angústia desta mulher, os seus dilemas e as suas inseguranças. Esteve no bloco operatório e em todo o processo que se seguiu à reatribuição do sexo feminino, um processo burocrático e doloroso que quase fez Patrícia desistir de viver.
A reportagem iniciou-se em 2009 e acompanhou o caso ao longo de mais de 2 anos, o tempo que o Estado Português demorou para conceder-lhe a nova identidade, depois de lhe ter pago a cirurgia de mudança de sexo. Foram anos de sofrimento, de contratempos burocráticos e humilhantes, de desilusão até ao dia em se abriu a porta da felicidade.
Hoje, Patrícia vive com o namorado e quer fazer carreira no mundo da música.
Resta salientar que a reportagem teve início antes da aprovação na lei de Identidade de Género e terminou quando a lei já estava em vigor.
Veja o vídeo aqui: Linha da Frente - Informação - Actualidades RTP 1 - Multimédia RTP
quarta-feira, 6 de julho de 2011
A impunidade da Violência Sexual!
O DN de hoje refere que o relatório da ONU, sobre igualdade entre homens e mulheres, concluiu, nomeadamente, que a Violência sexual é quase impune na Europa!
De facto, embora a Europa surja entre as melhores zonas do globo, continua a ter problemas sobre as questões de género. Um destes problemas é a dificuldade em provar em tribunal os casos de violação sexual.
Em 2009, em média, nos países sobre os quais havia dados, apenas 14% das queixas resultaram em condenações. Na Bélgica essa cifra não passou dos 5%. Em Portugal, a percentagem foi de 16%.
Continua a haver um elevado índice de abandono. Saliente-se que estas percentagens excluem o número elevado de agressões em que nem sequer é apresentada qualquer queixa.
Continua a haver um elevado índice de abandono. Saliente-se que estas percentagens excluem o número elevado de agressões em que nem sequer é apresentada qualquer queixa.
Veja aqui o Relatório "Progress of the World’s Women: In Pursuit of Justice" da UN WOMEN em: http://j.mp/UNWomenProgress
Lembre-se que o abuso sexual e crime. Por isso, não fique calada/o, denuncie-o!
É preciso que se comece a fazer justiça!
É preciso que se comece a fazer justiça!
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