Aqui está mais uma notícia, avançada pelo Jornal Público, que mostra bem a urgência de colocarmos mãos à obra, ou os pés na rua, nomeadamente no dia 25 de Novembro, com a Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres!
No dia 25 de Novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, sairemos à rua para dizer: Nem mais uma! Não somos cúmplices ou indiferentes e estamos vigilantes!
Muito em breve divulgaremos aqui o Manifesto, assim como outras informações. Para já, podem aderir ao evento e divulgá-lo no facebook: https://www.facebook.com/event.php?eid=252561514796764 Obrigada
Este convite estende-se a toda a sociedade, mulheres e homens... Gostava muito que esta ideia "utópica" de José Saramago deixasse de o ser. Por isso, vamos todas/os juntas/os sair à rua no dia 25 de Novembro para manifestarmos não só a nossa indignação relativamente à violência contra as mulheres e as meninas, mas também relativamente às injustiças de vária penas!
Estrearam no passado dia 10 de Outubro (segunda-feira à noite) duas excelentes séries na FOX Life, quer em termos das assimetrias de classes, como de género:
“Mildred Pierce” - http://foxlife.canais-fox.pt/mildred-pierce, “Downton Abbey” - http://foxlife.canais-fox.pt/downton-abbey, Mildred Pierce tem apenas 5 episódios e Downton Abbey tem 7, mas, felizmente, já existe a segunda série. Para quem ainda não conhece e já perdeu os 2 primeiros episódios, vale sempre a pena.
No passado sábado, 15 de Outubro, como não podia deixar de ser, sobretudo após as medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro ministro Passos Coelho, soit disant, para enfrentar a crise, lá estivemos na manifestação que começou no Marquês de Pombal e terminou na Assembleia da República!
Reivindicámos mais igualdade, mais justiça e mais democracia!
Cerca de 100 mil pessoas unidas pela mesma causa, só em Lisboa, a gritar que "o povo unido jamais será vencido", é inesquecível! Pelo menos, espero que ninguém esqueça, nem "o povo", nem o "governo"!
É imperativo que haja uma democracia mais participativa!
Aqui ficam dois dos vídeos que pode ver no youtube:
Ontem o Programa "Câmara Clara" ofereceu-nos uma excelente “aula” sobre feminismos. Convidada: Ana Luísa Amaral. A poeta, professora da Faculdade de Letras do Porto e feminista lembra-nos como ser feminista é uma forma boa de ser pessoa e explica-nos como a corrente (minoritária) do separatismo foi usada para estigmatizar os feminismos. Poesia e resistência ou arte e política são os temas abordados numa conversa onde abordam desde Carolina Beatriz Ângelo e Berlusconi, a Charlie Chaplin e Emily Dickinson, etc.
Podem ver o programa completo aqui: http://camaraclara.rtp.pt/
As Serviçais (ou The Help no original), é um filme sobre os direitos humanos, abordando a relação que existe entre algumas empregadas negras e as suas patroas brancas.
Concretamente, conta uma história (passada nos anos 60, no estado do Mississipi, nos Estados Unidos da América) de três mulheres que constroem uma amizade em torno de um projecto secreto. Se no início, começam por hesitar, entretanto, perante alguns (maus) acontecimentos, entram no projecto com uma coragem tal que correm enormes riscos, quebram as normas sociais e acabam por transcender os seus próprios limites.
As consequências levam a grandes mudanças.
Estão de parabéns, é um excelente filme! Evoca vários sentimentos, desde o orgulho à raiva, ou mesmo à vergonha!
O filme é realizado por Tate Taylor (adaptado do livro de Katheryn Stocketts) e é protagonizado, nomeadamente, por Emma Stone, Jessica Chastain, Octavia Spencer, Sissy Spacek e Viola Davis.
Hoje, oPrémio Nobel da Paz, atribuído pelo Instituto Nobel norueguês, foi concedido a três mulherespela sua "luta pacífica" pela paz, pela justiça, pela democracia, pelos direitos e pela segurançadas mulheres.
São estas mulheres, as liberianas Ellen Johnson-Sirleaf(a primeira mulher africana a ser eleita presidente, de forma democrática) e Leymah Gboweee a iemenitaTawakul Karman, que luta há vários anos no Iémen, tornando-se numa das líderes da “Primavera Árabe”.
Esta revista tem por objectivo divulgar (nacional e internacionalmente) a informação e produção científica dos domínios do Emprego, da Formação, do Trabalho, da Segurança Social e da Acção Social.
Saliento, obviamente, o artigo sobre “As desigualdades de género em tempos de crise: um contributo para a reflexão sobre as implicações da vulnerabilidade laboral”, da autoria de Sara Falcão Casaca.