quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ainda a Super Bock Stout!

Para @s mais distraíd@s aqui fica o vídeo, "onde o prazer é todo seu", ou seja, dos homens heterossexuais, quem mais?!

O sexo e o sexismo na publicidade ainda vendem!

É, claramente, este o raciocínio dos estudiosos do consumo ou de marketing, pelo menos quando é orientado para o consumidor masculino!


Pelo que aprendi, o objectivo da publicidade é que a mensagem seja facilmente perceptível pelas pessoas, em geral.


Contudo, pelo menos, no meu caso, admito, são cada vez mais as vezes em que fico sem perceber muito bem qual o objectivo da mensagem.


Por exemplo, se nesta foto diz q é “SÓ PUXAR”. Quem é que lhe vem à mente: uma mulher ou um homem?

Agora, pergunto:


- será que o sexismo é a única coisa que devem ter em conta quando criam um este tipo de publicidade?


- não deviam antes pensar em acabar com o sexismo e em promover uma maior igualdade de género? Não deviam antes servir de motor de mudança para uma sociedade melhor?

Fotos muito violentas, sim, mas não pudemos fechar os olhos!


Vídeo tirado daqui: http://www.authorstream.com/Presentation/shoshanavida-314553-Musulmanes-Respect-de-la-femme-et-islam-Entertainment-ppt-powerpoint/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Gender Info 2007







Porque nunca é demais, aqui fica uma ferramenta estatística "roubada" ao Blog da REDE.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

O conflito, a mulher e a mãe!

Foi lançado um livro de Elisabeth Badinter «Le conflit, la femme et la mère » que já estou curiosa de ler. Pelo que vi nos jornais e na blogosfera, a crítica, mais uma vez, não é unânime. Vejam, por exemplo, o Jornal Público.

Contra um discurso que chama de "naturalista", a filósofa nega a existência de um instinto maternal, e denuncia uma "ideologia da mãe perfeita" - o que força as mulheres a escolher, por exemplo, a amamentação mais frequentemente.


A 1ª parte do livro tem a ver com as “ambivalências da maternidade”, a 2ª centra-se sobre a “ofensiva naturalista” e a 3ª sobre o facto de “o barco estar demasiado cheio...”.

Protesta, nomeadamente contra a tirania da maternidade por se definir como mulher, a tirania da mãe perfeita, a ideologia da La Leche League, a ideologia do naturalismo (que ressurgiu com a crise económica), a existência do instinto maternal, e alguns pediatras "reaccionários", como Edwige Antier

Considera importante defender a variedade de desejos e estilos de vida femininos, a possibilidade de conciliar o seu papel de mãe e os seus desejos de mulher, o facto de ser uma mulher não se deve reduzir ao facto de ser mãe, a ambivalência do amor materno e a possibilidade de expressar.

Veja aqui uma notícia sobre o livro no Público, que fala do regresso do mito da supermãe:
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/20-02-2010/o-mito-da-supermae-esta-a-regressar-18836010.htm

Avanços e recuos no caminho para a igualdade!

Fátima Mariano escreve hoje no Jornal de Notícias sobre os percursos femininos rumo à emancipação que me parece importante resumir aqui.

Nestes percursos, começa pelo retracto das mulheres portuguesas do início do século XX, sublinhando os pontos mais frágeis da condição feminina nessa altura - educação e instrução.

Salienta algumas das alterações legislativas realizadas, sobretudo, ao nível do Código Civil, Penal e das leis laborais para os ultrapassar, assim como ao nível dos preceitos, não só legais, mas também morais (e.g., as raparigas e os rapazes eram socializados de forma completamente diferente: elas para o espaço privado, eles para o espaço público).

Neste contexto, a par do republicanismo, surgem as primeiras movimentações feministas, lutando contra a discriminação face às mulheres, e.g., com as feministas Ana de Castro Osório e Maria Veleda. Desejavam que as mulheres fossem “criaturas de inteligência e de razão, educadas útil e praticamente de modo a verem-se ao abrigo de qualquer dependência, sempre amarfanhante para a dignidade humana".

A República prometeu-lhes apoio nesta luta e, de facto, foram criadas diversas associações feministas, apostaram no ensino feminino, aprovaram o divórcio e alteraram o Código Civil.

Contudo, teimava em persisti uma visão tradicionalista das mulheres. A República frustrou a maioria das aspirações feministas. Uma das maiores desilusões prende-se com retirada do direito de voto às mulheres. Carolina Beatriz Ângelo, a 1ª mulher a votar na Península Ibérica, em 1911, fê-lo ao abrigo de uma lei da Monarquia. Os republicanos foram instransigentes nesta matéria, considerando que a vida política apenas dizia respeito aos homens. Na revisão da Lei Eleitoral, em 1913, ficou explícito que apenas os "cidadãos portugueses do sexo masculino" poderiam votar.

Já nos anos 20, assistiu-se a uma mudança clara no comportamento das mulheres, como diz Gabriela Mota Marques, a uma "virilização da mulher". Inspiradas, sobretudo, na moda francesa, começam a adoptar novos visuais e novos hábitos: cortam os cabelos curtos, usam vestidos de talhe esguio (que realcem a silhueta, mostrem as pernas, os braços nus e tenham decotes generosos), fumam, consumem drogas e bebidas alcoólicas nos locais públicos, vão a clubes e cabarés ouvir novos ritmos e experimentar novas danças, discutem abertamente os mais variados assuntos, praticam desporto e conduzem automóveis.

Contudo, com o Estado Novo, as mulheres voltam a ser remetidas para o espaço privado!

Notícia completa aqui: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1499423


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Felícia Cabrita não é feminista, não precisa dessas muletas!

A jornalista Felícia Cabrita referiu hoje na Assembleia da República, na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, vejam bem, que não é feminista, que não precisa dessas muletas!

O Sr deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, respondeu-lhe que
o feminismo não é uma muleta, mas sim uma causa que mobilizou milhões de mulheres e homens pelos direitos de igualdade.


Juntamente com um conjunto de colegas e amig@s feministas passámos a tarde a questionar-nos no quão insultuoso é o facto de se comparar os feminismos a uma muleta, ou a uma bengala, como fez Felícia Cabrita, sobretudo quando ela própria, na mesma discussão, se mostrou indignada pelo facto de os homens parecerem não ter memória!


Julgámos que, na tentativa de explicar que tinha sido pressionada, especialmente pelo facto de ser mulher, parece que sentiu a necessidade de fazer tal afirmação! Compreendemos que Felícia Cabrita pudesse estar numa situação de tensão, o que não compreendemos é a ignorância que demonstra, enquanto mulher e jornalista.


Se o/as jornalistas deste país não parecem querer ter um papel central na sociedade, no sentido de caminharmos mais rapidamente para a igualdade e a justiça social, pelo menos que estejam informados/as, limitando-se a passar a informação correcta às pessoas.


Já cumprimentámos o Sr deputado João Semedo, pelo serviço público que prestou hoje ao país, através de e-mail!

Convidamos todas/os as/os feministas a fazerem o mesmo:
joao.semedo@be.parlamento.pt

Aqui fica o
email redigido e enviado pela Sofia Neves:

"Caro deputado João Semedo,

Quero cumprimentá-lo pelo serviço público que prestou hoje ao nosso país, sublinhando de modo inequívoco, em reacção às afirmações que a jornalista Felícia Cabrita proferiu na Assembleia da República, a importância dos feminismos na consagração de direitos fundamentais de mulheres e homens ao longo da história e no presente.
É importante que a visibilização deste legado se faça, como hoje se fez, na Assembleia da República pela voz de quem foi democraticamente eleito por mulheres e homens.
Obrigada por ter sido hoje porta-voz das e dos feministas deste país.
Melhores cumprimentos"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lançamento do livro “3º SEXO”

Na próxima 6ª-feira, dia 19 de Fevereiro será realizado o lançamento do livro “3º SEXO” da autoria de uma jornalista, Raquel Lito, de 32 anos. O seu lançamento (que será efectuado pelas 23:30h na Discoteca TRUMPS, em Lisboa), contará, nomeadamente, com a presença da psicóloga Joana Amaral Dias.

Pioneiro em Portugal, o livro envolve os testemunhos marcantes de 12 homossexuais portugueses. No Prefácio é salientado que “Várias pessoas entrevistadas para este livro lutaram para sobreviver. Lutaram para se defender de injustiças. De injúrias. De insultos. Da homofobia passiva e da homofobia agressiva. Da violência. Simbólica e física. Ás vezes tiveram de travar a mais dura batalha: consigo mesmos.”.

No fundo, o “3º Sexo” é uma abordagem diferente àquilo que o ser humano procura… que é SER Feliz!

A HFBooks, tem a honra de o/a convidar para o lançamento deste livro. Caso pretende participar, veja mais informação no seguinte site: http://va.vidasalternativas.eu/?p=1982
Ou se pretender saber mais sobre o livro antes de decidir, veja esta notícia no i: http://www.ionline.pt/conteudo/47064-raquel-lito-jornalista-que-tem-chave-do-armario-12-homossexuais-portugueses

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Músicas em torno das questões de género VIII

Neste dia frio e cinzento de Carnaval, nenhuma música supera esta de Chopin, aqui com Maria João Pires, sugerida por Rosa Monteiro. Como diz a Rosa "Num mundo de homens ela é grande...!"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Prémio máximo do World Press Photo revela a participação activa das mulheres na história!


Embora um pouco atrasada, quero deixar aqui a foto, tirada pelo fotógrafo italiano, Pietro Masturzo, que venceu o prémio máximo do World Press Photo. O freelancer venceu o prémio com a imagem de algumas mulheres, captada durante os protestos originados pela reeleição do presidente iraniano.

O júri do World Press Photo justificou o prémio dizendo que, para além de esta imagem “ser bela, capta a tensão e a emoção do momento em que os protestos começaram a intensificar-se”.

Esta foto mostra o começo de algo, o começo de uma grande história... e a prova da participação activa das mulheres nela!

Músicas em torno das questões de género VII

Aqui fica mais uma bela música sugerida pela Rosa Monteiro LA NIÑA DE FUEGO”, com Buika. Obrigada Rosa ;o)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

BOM CARNAVAL A TOD@S!

Imagem tirada daqui:
http://retomeatecnologia.wordpress.com/2007/12/17/performance-fabi-sub_ciber_trans/

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Músicas em torno das questões de género VI

Por sugestão de Rosa Monteiro, segue-se “SUPA SISTA” de Ursula Rucker (cantora e poetisa norte-americana), acompanhada por Tim Motzer na guitarra. Obrigada Rosa ;o)

Desde o início que Ursula Rucker, influenciada pelo feminismo, nomeadamente o feminismo negro, canta sobre a opressão e a dupla e tripla discriminação (género, etnicidade e classe) e nos presenteia com a sua poesia activista. Foca-se sobretudo nas mulheres, salientando, com a crueza e frontalidade que a caracteriza, o seu papel na actualidade e a constante exploração sexual que se faz em torno da figura delas. Tem-se preocupado, por exemplo, com problema, como a opressão do patriarcado, a violência doméstica, a alteridade das mulheres, a assimetria que permanece entre homens e mulheres.

Músicas em torno das questões de género VI

Por sugestão de Rosa Monteiro, segue-se “SUPA SISTA” de Ursula Rucker (cantora e poetisa norte-americana), acompanhada por Tim Motzer na guitarra. Obrigada Rosa ;o)

Desde o início que Ursula Rucker, influenciada pelo feminismo, nomeadamente o feminismo negro, canta sobre a opressão e a dupla e tripla discriminação (género, etnicidade e classe) e nos presenteia com a sua poesia activista. Foca-se sobretudo nas mulheres, salientando, com a crueza e frontalidade que a caracteriza, o seu papel na actualidade e a constante exploração sexual que se faz em torno da figura delas. Tem preocupações feministas, como é o caso da opressão do patriarcado, a violência doméstica, a alteridade das mulheres, a assimetria que permanece entre homens e mulheres.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Músicas em torno das questões de género V

A grande Lila Downs a cantar, num concerto em 2006, a magnífica música "Dignificada", por sugestão de Rosa Monteiro. Obrigada Rosa ;o)



Dignificada de Lila Downs

Hay en la noche un grito y se escucha lejano
Cuentan al sur, es la voz del silencio
En este armario hay un gato encerrado
Porque una mujer, defendió su derecho
De la montaña se escucha la voz de un rayo
Es el relámpago claro de la verdad
En esta vida santa que nadie perdona nada
Pero si una mujer, pero si una mujer
Pelea por su dignidad
Ay morena, morenita mía,
No te olvidaré
Te seguí los pasos niña
Hasta llegar a la montaña
Y seguí la ruta de Dios
Que las ánimas acompañan

Músicas em torno das questões de género IV

Com Açucar com Afeto”, de Chico Buarque (1966) e “Esse Cara”, de Caetano Veloso, novamente, porque estão lindos nesta versão... por sugestão da Cláudia Múrias, a quem agradeço, mais uma vez.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Músicas em torno das questões de género III

As mulheres que existem dentro de Chico Buarque...



Ah, esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Com os olhos de um bandido
Ah, esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Com os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou para o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada
Ele some
Ele é quem quer
Ele é um homem e eu sou apenas uma mulher

Músicas em torno das questões de género II

Mais uma música maravilhosa de Chico Buarque - Cotidiano (original 1984) - por sugestão de Cláudia Múrias. Obrigada Cláudia.



Mais uma vez, coloco a letra também, porque julgo que vale mesmo a pena ler com atenção.


Todo dia ela faz Tudo sempre igual

Me sacode Às seis horas da manhã

Me sorri um sorriso pontual

E me beija com a boca de hortelã

Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café

Todo dia eu só penso em poder parar
Meio dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão

Seis da tarde, como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca prá beijar
E me beija com a boca de paixão

Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
Me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Músicas em torno das questões de género!

A minha primeira homenagem vai para Chico Buarque, de quem sou grande admiradora.
São várias as vezes em que Chico Buarque demonstrou preocupar-se com a desigualdade de género, desde a época da ditadura. A música Mulheres de Atenas, de 1976, é um bom exemplo disso.
No entanto, também foram várias as vezes em que o autor/cantor se sentiu injustiçado, sobretudo pelas feministas radicais. Veja-se, por exemplo, o que diz Wagner Homem (2009) na obra “Histórias de canções - Chico Buarque”, das Publicações Dom Quixote:
"O inacreditável, mais uma vez, aconteceu: incapazes de entender a ironia da letra, correntes radicais do movimento feminista passaram a condenar a música, por entender que ela pregava a passividade das mulheres.”

Mulheres de Atenas (Chico Buarque)

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas

Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas

Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas

Cadenas


Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos, poder e força de Atenas

Quando eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas

Obscenas


Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas

Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas

Helenas


Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas

Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Têm medo apenas
Não têm sonhos, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas

Morenas


Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas

As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas

Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
As suas novenas
Serenas


Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atena
s


Excelente campanha publicitária da ILGA Portugal

SE O TEU PAI FOSSE GAY MUDAVA ALGUMA COISA?


A ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero lança hoje a sua segunda campanha publicitária anti-homofobia a nível nacional, executada em regime pro bono pela Lowe.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

1ª Presidenta na Costa Rica: Boa ou má notícia?!

De acordo com o Jornal Público, Laura Chinchilla, cientista política de 50 anos e ex-ministra do governo de Óscar Árias (o Prémio Nobel da Paz), é a grande vencedora das eleições presidenciais de Costa Rica.


Os resultados da segunda volta foram divulgados ontem à noite, 7 de Fevereiro. Trata-se da primeira mulher eleita presidente na história do país.

A candidata do Partido da Libertação Nacional (PLN, de centro-esquerda) venceu com 47% dos votos, praticamente o dobro dos resultados alcançados pelos seus rivais, Otto Guevara e Otton Solis.


Chinchilla junta-se, assim, a um pequeno grupo de mulheres que governam numa região tipicamente dominada por homens e que inclui Michelle Bachelet, do Chile, e Cristina Kirchner, da Argentina.


Contudo, nem tudo são boas notícias. Embora Laura Chinchilla seja considerada uma grande defensora dos direitos das mulheres, é uma conservadora social que se opõe ao aborto e ao casamento gay!


Ver a notícia aqui: http://www.publico.pt/Mundo/costa-rica-elege-laura-chinchilla-para-presidente_1421725


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Novas formas de @s candidat@s chamarem os/as eleitor@s à atenção: ai se a moda pega ;o)

Segundo o DN Globo (04 de Fevereiro), uma Colombiana, Advogada de 42 anos e candidata ao Congresso nas eleições de Março, prometeu lutar pelos direitos das mulheres. Contudo, também prometeu outra coisa aos/às eleitores/as: nada mais nada menos do que posar nua caso ganhe as eleições!

Aparentemente, a Advogada não tem dinheiro, nem experiência e nem a estrutura de campanha dos/as políticos/as tradicionais. E esta foi a forma de chamar a atenção dos/as eleitores/as de Bogotá para a sua candidatura ao Congresso colombiano.

Casada há mais de 20 anos e com três filhos, a candidata terá dito que "O nu é o meio para transmitir a mensagem e a mensagem é que vou lutar pelos direitos das mulheres".

No entanto, as suas reivindicações feministas chocam com as críticas das associações feministas, que consideram este seu comportamento "degradante", porque acreditam que na realidade, se ela "ganhar algum voto em Março é o dos homens machistas”.

De acordo com a mesma fonte, o Presidente Álvaro Uribe mostrou-se tranquilo face à iniciativa da candidata e afirmou preferir "que posem nuas a que comprem votos."

Mas, afinal, qual é a diferença?
Ai se a moda pega ;o)


Ver a notícia aqui: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1485909&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas

Boas ou más notícias para a sociedade?!

Catarina Madeira escreve no Económico Digital (03/02/10 00:05h) que o “Parlamento tem mais mulheres agora que depois das eleições”.

De facto, como já aqui disse, no dia 27 de Setembro de 2009 foram eleitas 59 deputadas para a Assembleia da República. Actualmente, após a reformulação do Governo, têm assento no plenário 66 mulheres.

Contudo, esta aparente “boa notícia esconde uma realidade sombria” (...) uma verdade ainda pouco igualitária”, ou seja, as mulheres sobem nas listas de deputados para substituir os homens que saíram para cargos de direcção na Administração Pública”.

Como também já disse, a Lei da Paridade, que obriga os partidos a respeitarem uma quota mínima de 1/3 de cada um dos sexos nas listas eleitorais, foi implementada pela primeira vez no ciclo eleitoral de 2009 (nas eleições europeias, legislativas e autárquicas).

Actualmente, o grupo parlamentar do PS está a preparar um projecto-lei que estabelece o mesmo limite mínimo para os cargos dirigentes da Administração Pública. No entanto, Elza Pais já referiu que a percentagem de mulheres nestes cargos já ultrapassa este valor.

Se assim é, que sentido tem este projecto-lei? Devia era procurar estabelecer a verdadeira paridade, ou seja, 50/50!

Notícia tirada daqui: http://economico.sapo.pt/noticias/parlamento-tem-mais-mulheres-agora-que-depois-das-eleicoes_80559.html

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia

A Escola de Psicologia da Universidade do Minho irá acolher o VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia, a realizar em Braga de 4 a 6 de Fevereiro, com o apoio da Associação Portuguesa de Psicologia (APP). http://www.viisimposioinvestigacao.com/

No site já está o PROGRAMA CIENTÍFICO, assim como o LIVRO DE RESUMOS.

Como poderão ver, no site, há muito boas razões para se deslocarem a Braga e também participarem no Simpósio.

Destaco as mesas que aqui mais nos interessam por tratarem dos estudos de género e feministas. Há 5 mesas organizadas pel@s colegas Nuno Santos Carneiro, João Manuel de Oliveira e Sofia Neves:

- Psicologia crítica e pensamento LGBT/queer,

- Género e masculinidades,

- Psicologia feminista I ( na qual também participarei),

- Psicologia feminista II,

- Psicologia crítica, feminismos (queer),

Saliento, ainda, outra mesa, também sobre a área do género, organizada pelas colegas Carla Cerqueira e Rosa Cabecinhas:

- Representações de género nos media