quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um excelente 2010 para tod@s!



Que 2010 venha recheado de sucessos para tod@s e nos traga PAZ, SAÚDE, AMOR e muita, muita... muita IGUALDADE ;o)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mais mulheres investigadoras, mas continuam a ser poucas a decidir!

De acordo com a Presidente da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas (AMONET), Helena Pereira, o Nº de mulheres a fazer investigação científica em Portugal é cada vez maior, mas continuam a ser poucas as que conseguem aceder aos círculos de poder.

Concordo com Helena Pereira quando refere que “A mulher, na Ciência, tem uma expressão demasiado reduzida face aos benefícios que representa para a sociedade” e que, em Portugal, “a situação é muito particular”. De facto, as mulheres fazem um percurso avançado em investigação, incluindo doutoramentos. Contudo, à medida que sobem na carreira, vão “desaparecendo” dos órgãos com poder de decisão estratégica e financeira.

Por que será que este fenómeno teima em persistir, mesmo quando a questão já não é certamente a qualificação?

Estreia esta semana um filme com potencial

Deixa Chover / Parlez-moi de la Pluie

O filme relata a história de Agathe Villanova, uma escritora feminista com alguma notoriedade, que regressa inesperadamente à sua terra natal.
A sua chegada inspira o jovem Karin, que decide começar uma série de documentários sobre várias "mulheres que venceram". À medida que as entrevistas vão decorrendo, Agathe vai fazendo uma auto-análise que mudará para sempre a sua vida e a de todos os que a rodeiam.


Trata-se de uma comédia semi-amarga onde o político e o pessoal se associam. É realizada por Agnès Jaoui, que, juntamente com Jean-Pierre Bacri e Jamel Debbouze, também é a protagonista.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um Feliz Natal e um EXCELENTE 2010


Não posso partir de férias sem desejar a tod@s um Feliz Natal e um EXCELENTE 2010. Que este venha carregado de coisas boas tanto a nível pessoal, como profissional. Deixo aqui um postal natalício que recebi da Sofia Neves e que achei delicioso :o)


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ontem foi um dia histórico!

Tal como diz o Boss do Renas e Veados, são passos como o que foi dado ontem que nos fazem acreditar que vale a pena continuarmos optimistas.

Penso que a
aprovação em Conselho de Ministros do projecto-lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo fez do dia de ontem um dia histórico, porque foi mais um passo em frente nos direitos e liberdades individuais... mais um passo a caminho da igualdade!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Aqui está a prova de que, por vezes, a lei dá um empurrãozinho nas mentalidades!

“When I look in the mirror (…)“When I look in the mirror (…)“When I look in the mirror (…)“When I look in the mirror (…)

De acordo com o Diário Digital / Lusa, o casamento homossexual já não gera polémica em Espanha.


Bastaram 4 anos, após a aprovação da lei do casamento homossexual neste país (que gerou manifestações da Igreja e da ala mais conservadora da sociedade), para que o tema deixasse de ser alvo de polémica e de debate.


De facto, a oposição inicial de alguns magistrados e autarcas acabou por desaparecer e hoje o casamento entre dois homens ou duas mulheres deixou de ser sequer tema de conversa.

Algo aqui não bate certo!

Enquanto que para o cardeal Javier Lozano Barragán “O homossexuais e os transexuais não entrarão jamais no Reino dos Céus” (ver o Diário de Notícias, 03 Dezembro 2009), foi eleita uma bispa (palavra que ainda não existe em português), Mary D. Glasspool, de 55 anos, assumidamente lésbica, para dirigir a Igreja Anglicana em Los Angeles (embora ainda seja preciso que a maioria da Igreja Episcopal nacional apoie a escolha) ... e, mais, não foi a primeira!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Há que ousar dizer "eu sou feminista"!

A informação que anda a ser debatida em vários blogs (ex: vejam no Jugular e Nas Minhas Histórias) decorrente de uma notícia que saiu no jornal Público, desta vez, sobre o que as mulheres produzem no mundo e aquilo que auferem, revela a importância de continuarem a haver feministas, a nível mundial.

De facto, segundo a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pilay "As mulheres são responsáveis por dois terços das horas de trabalho no mundo inteiro e produzem metade dos alimentos do mundo. No entanto, devido à discriminação e às definições estereotipadas de papéis em função do sexo, auferem apenas 10 por cento do rendimento do mundo e possuem menos de um por cento dos bens a nível mundial." (Público, 10 de Dezembro, 2009, p.39).

Por esta e muitas outras razões (ex.: a questão da violência doméstica), temos de continuar a trabalhar, no sentido de conseguirmos despertar as consciências, nomeadamente das mulheres, para estas situações claramente discriminatórias, a nível mundial. Só assim, e sendo muito persistentes, é que as pessoas poderão começar a mudar e até juntar-se a nós, envolvendo-se em acções para a mudança da estrutura social.


Além disso, como disse Benoite Groul, "Le féminisme n'a jamais tué personne, le machisme tue tous les jours". Por essa razão, mais do que nunca, e sem medos de sermos rotulad@s de... do que quer que seja, temos de ousar dizer que somos feministas.

Uma coisa é certa, só há um caminho - o da igualdade.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Para @s que ainda não sabem o que oferecer no Natal

RECORDAMO-VOS DE QUE HÁ A VENDA DE NATAL FEMINISTA da UMAR na LX Factory.

Há desde doces, postais, a agenda feminista e outros materiais feministas à venda.

Nos dias 11, 12 e 13 de Dezembro na LX FACTORY/Ler Devagar.

HORÁRIO:
Sexta-feira: 21h às 24h00
Sábado: 15h às 24h00
Domingo: 15h às 22h00

domingo, 6 de dezembro de 2009

Prémios Média 2009 da rede ex aequo


A rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes promove no próximo dia 6 de Dezembro a quinta edição dos seus Prémios Média, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, às 15 horas, na qual gostaríamos de contar com a vossa presença.
Os jovens homossexuais, bissexuais ou transgéneros, LGBT, segmento da população que constitui o alvo primordial do trabalho que desenvolve a rede ex aequo, a certa altura da sua vida descobrem que a sua orientação sexual ou identidade de género é diferente da norma. Não possuindo informação e com receio de pedir apoio para evitar a discriminação dos colegas, amigos e familiares passam por momentos difíceis, levando, entre outras situações, à solidão, ao isolamento, a comportamentos de risco, à depressão, à baixa auto-estima, ao insucesso escolar e, em casos extremos, mas demasiado frequentes, ao suicídio.
Conhecendo a gravidade destas situações, a rede ex aequo organiza este evento, para homenagear as figuras da comunicação social, artes e espectáculo em Portugal que, através do seu trabalho, dão visibilidade a algumas das muitas dificuldades sentidas pelos jovens LGBT. O seu contributo é fundamental para a desconstrução de estereótipos, infelizmente ainda associados à orientação sexual ou à identidade de género.
Neste contexto, a rede ex aequo, na sua 5ª edição dos Prémios Média tem a honra de distinguir, em ex aequo, as seguintes personalidades:
Ana Zanatti, Actriz e autora, pela abordagem de temas extremamente relevantes para a juventude LGBT no programa “Sete Palmos de Testa”, numa atmosfera de respeito por todas as pessoas e por diferentes pontos de vista aliada a uma grande franqueza e a uma intenção clara de auscultar a juventude.
Rui Vilhena, autor, e Nuno Távora, actor, pela novela “Olhos nos Olhos” (TVI).
Filipe La Féria pela encenação da peça “A Gaiola das Loucas”, onde foram abordadas as temáticas do transformismo e homossexualidade.
Ana Guiomar e Diana Chaves, actrizes, pela novela “Podia Acabar o Mundo” (SIC).
O programa “Prós e Contras” (RTP1), pela inclusão do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos seus temas de debate.
Nuno Ropio pelas várias reportagens realizadas ao longo deste ano onde abordou os temas da Homossexualidade e Transsexualidade. “Polícias homossexuais discriminados pelo Ministério da Administração Interna”, “Filhos de lésbicas regem-se pela normalidade”, “Casas de abrigo para jovens gays e lésbicas expulsos pelas famílias”, etc.
Página oficial do evento: http://www.rea.pt/premiosmedia
A entrada é livre.--rede ex aequoassociação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes
Website: www.rea.ptEmail: geral@rea.ptFórum: www.rea.pt/forum

Campanha "Maltrato Zero"

Lançamento da Campanha "Maltrato Zero" - Dia 25 de Novembro, 10:30H no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Em Portugal, a Campanha será promovida conjuntamente pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, em colaboração com o Instituto Português da Juventude. Trata-se de uma campanha destinada à sociedade em geral, com especial enfoque na população jovem, dos países ibero-americanos com o objectivo de alertar a consciência social para as questões da igualdade e da violência de género, tendo em vista a erradicação desta última.

Pela primeira vez, os 22 países ibero-americanos surgem a uma só voz para consciencializar as sociedades de que a violência contra a mulher é um problema social, que não pode ficar oculto na esfera do privado. Esta voz única vem somar-se aos esforços que cada um dos países tem vindo a realizar contra este problema, através das suas próprias campanhas, legislação específica e dos recursos e meios que dedica ao seu combate.

A campanha tem por objetivo unir toda a sociedade ibero-americana, em especial a juventude, para se comprometer contra a desigualdade e contra a violência de género através do movimento social ‘MaltratoZero’. Este movimento pretende congregar uma população estimada de 150 milhões de pessoas e conta com um sítio na internet - www.maltratozero.com – que movimento pretende congregar uma população estimada de 150 milhões de pessoas e conta com um sítio na internet - www.maltratozero.com - que contém spots de rádio, de televisão, cartazes, informações, dados sobre violência doméstica, depoimentos, manifestos, entre outros.

Qualquer cidadão/ã pode aderir ao movimento. Todo o material foi produzido em português e em espanhol.

(fonte: CIG).

Celebrar todos os dias os Direitos Humanos

Vale a pena ver: http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=1823335&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As quotas baseadas no sexo e os argumentos do interesse e do mérito


Por motivos de saúde (ou de falta dela), infelizmente, ontem não pude assistir à Conferência proferida pela Presidente do Chile, Michelle Bachelet, na Gulbenkian, sobre “Género e Participação Política: a Experiência do Chile”, área que me interessa particularmente, neste momento.

Felizmente, hoje já “folheei alguns jornais”. Vi hoje no SOL que, de acordo com Michelle Bachelet, a entrada das mulheres na política chilena, que começou há 40 anos, tem sido muito lenta. Por exemplo, há, neste momento, 12 senadoras e 18 deputadas no Chile, e nas últimas eleições municipais, houve apenas 19% de candidatas.

Tal como no nosso país, segundo Bachelet, no Chile também “Não há entusiasmo por uma lei de quotas”.

Quando diz isto, é claro que Bachelet está a falar das quotas baseadas no sexo, as únicas que têm gerado polémica. É um facto que quase todos os sistemas políticos aplicam algum tipo de quotas, nomeadamente quotas geográficas, para assegurarem uma representação mínima para áreas densamente povoadas, etc., mas não me recordo de uma polémica assim. Por que será?

Em Portugal, a Lei da Paridade e o mecanismo das quotas baseadas no sexo, criados para procurar diminuir a desigualdade que existe entre homens e mulheres na política, também têm gerado forte controvérsia, emergindo frequentemente os argumentos do mérito pessoal e a falta de mulheres para os lugares. A incompetência surge como sinónimo das quotas. E parece mesmo haver um maior sentimento de injustiça relativamente às medidas do que à própria velha situação de discriminação contra as mulheres.

O que me impressiona é constatar que só agora, que as mulheres estão a entrar na política em maior número, é que se coloca a questão do “mérito”! Então, e os homens? Será que, por exemplo, todos os deputados que estão na Assembleia da República são competentes? Por que é que só as mulheres têm de provar que têm mérito?

Para a Presidente do Chile «não bastam quotas, há que encontrar um mecanismo para as tornar eficazes». Concordo plenamente. Aliás, este ano, em que a Lei da Paridade foi implementada em Portugal pela 1ª vez, vimos quão difícil será alterar o sistema se as medidas se mantiverem assim.

Apesar de a Lei da Paridade ter sido cumprida nas eleições europeias e legislativas, pelo menos, pelos 5 grandes partidos políticos portugueses, e das melhorias daí decorrentes tanto nas europeias (36% de eurodeputadas), como nas legislativas (29.2% de deputadas), no Governo e nas autarquias o poder político mantém-se masculino.

O que aconteceu este ano nas eleições autárquicas, em Portugal, foi flagrante. Para além de nenhum partido ter cumprido a Lei da Paridade (houve, pelo menos 63 listas, se bem me recordo), também houve quem cumprisse a lei, apenas para receber o subsídio, com o compromisso de, em seguida, devolver os lugares aos homens. E mais grave ainda, com o apoio de algumas mulheres.

Há, claramente, uma enorme resistência dos poderes instalados. Mas, por que será que estas mulheres se comportam assim?

Felizmente, um pouco como disse Michelle Bachelet, há algumas mulheres “mais duras de matar” que, sendo perseverantes e conscientes dos obstáculos que existem, conseguirão ultrapassá-los e conseguirão lá chegar e, principalmente, conseguirão lá permanecer. Só assim, no meu entender, haverá mais democracia.

Uma coisa é certa, tal como disse há uns dias, em entrevista ao Público, Elza Pais, a participação das mulheres nas 3 eleições por todo o país provou que as mulheres gostam da política e que têm vontade de participar na política, não tinham era tido a oportunidade de o fazer. Só por isso, a aplicação da Lei da Paridade já valeu a pena. Serviu para alertar algumas consciências.

A notícia que nos chegou da Freguesia de Alcafache, onde foi constituída uma lista só de mulheres, é um bom exemplo. E agora (sobretudo para aqueles/as que tanto questionam o mérito das mulheres) é esperar e ver do que é que elas são capazes :O)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Boas notícias...

Violência Contra Mulheres: Portugal com delegação do Lobby Europeu das Mulheres

De acordo com a Agência Lusa (Diário Digital / Lusa), Portugal vai ter uma delegação do Observatório sobre Violência Contra as Mulheres do Lobby Europeu das Mulheres (LEM) que terá como missão principal alertar para as várias formas de violência de género.

A presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Sofia Fernandes disse à agência Lusa que «A violência de género não se restringe à violência doméstica, é muito mais abrangente. Engloba questões como a prostituição, tráfico, casamento forçado, crimes de honra, mutilação genital feminina, assédio no trabalho e violação».

O ramo nacional do Observatório sobre Violência Contra as Mulheres do LEM, estrutura que em Portugal vai ser coordenada pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e pela Associação de Mulheres Contra a Violência, lançado sábado em Lisboa.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=423248

domingo, 29 de novembro de 2009

Seminário Interdisciplinar Género e Ciências Sociais

Nos dias 4 e 5 de Dezembro de 2009 terá lugar o Seminário Interdisciplinar Género e Ciências Sociais, coordenado pela nossa colega Sofia Neves do Instituto Superior da Maia (ISMAI).

Quem estiver interessado/a em assistir ainda pode ter acesso à ficha de inscrição no portal do ISMAI:





quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Olá, olá
lembrei-me de abrir de forma musical

Bem vindos, vindas, vind@s

Olá de novo e viva as provocações!! É esse o espírito!

Bem vindas nao, bem vind@s - 1ª provocaçao interna :)

Olá colegas

Podem contar comigo para as conversas e provocações :o)


E, já agora, uma vez que é para provocar, comecemos já por esmiuçar este 1º post.


Eu diria antes sejam todos/as bem-vindos/as ou tod@s bem-vind@s.

Mas procuremos acabar com o masculino universal, pff!

Até breve

Boas vindas

Sejam todos bem vindos a um novo espaço de discussão, provocação, tertúlia, partilha de experiências e opiniões, indignações e tudo mais.
Pretende-se assim que este pedaço de espaço virtual permita que as ideias, construções mentais, sentidas e vividas possam provocar mudanças...quaisquer que elas sejam.

Até breve

Joana Amaral Dias
joanamaraldias@gmail.com

Patrícia Câmara Pestana
patriciacamarapestana@gmail.com