domingo, 6 de dezembro de 2009

Campanha "Maltrato Zero"

Lançamento da Campanha "Maltrato Zero" - Dia 25 de Novembro, 10:30H no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Em Portugal, a Campanha será promovida conjuntamente pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, em colaboração com o Instituto Português da Juventude. Trata-se de uma campanha destinada à sociedade em geral, com especial enfoque na população jovem, dos países ibero-americanos com o objectivo de alertar a consciência social para as questões da igualdade e da violência de género, tendo em vista a erradicação desta última.

Pela primeira vez, os 22 países ibero-americanos surgem a uma só voz para consciencializar as sociedades de que a violência contra a mulher é um problema social, que não pode ficar oculto na esfera do privado. Esta voz única vem somar-se aos esforços que cada um dos países tem vindo a realizar contra este problema, através das suas próprias campanhas, legislação específica e dos recursos e meios que dedica ao seu combate.

A campanha tem por objetivo unir toda a sociedade ibero-americana, em especial a juventude, para se comprometer contra a desigualdade e contra a violência de género através do movimento social ‘MaltratoZero’. Este movimento pretende congregar uma população estimada de 150 milhões de pessoas e conta com um sítio na internet - www.maltratozero.com – que movimento pretende congregar uma população estimada de 150 milhões de pessoas e conta com um sítio na internet - www.maltratozero.com - que contém spots de rádio, de televisão, cartazes, informações, dados sobre violência doméstica, depoimentos, manifestos, entre outros.

Qualquer cidadão/ã pode aderir ao movimento. Todo o material foi produzido em português e em espanhol.

(fonte: CIG).

1 comentário:

Maria Helena Santos disse...

Por acaso, já tinha visto no site da CIG que havia uma Campanha de Sensibilização contra a Violência de Género e a importância do problema também foi referida na Cimeira Ibero-americana.
Ainda bem!
Estamos no século XIX e as mulheres continuam a morrer brutalmente pelas mãos dos maridos! Vivem aterrorizadas todos os dias... enquanto eles continuam a viver normalmente e a bater-lhes, escondidos pelas paredes das suas próprias casas e, ainda por cima, da vergonha delas...
Este ano, pelo que vi, o Nº de mulheres assassinadas pelos maridos já chega praticamente aos 40. Por isso, chega de dizer que “entre marido e mulher não se mete a colher”... trata-se de um enorme problema social, um problema da esfera pública!