quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Estudo Sobre Violência nas Relações de Intimidade LGBT



Está em curso no CIS-IUL (do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa em colaboração com a CIG) um projeto de investigação sobre violência de género e violência doméstica direcionada a pessoas lésbicas, gays, bissexuais ou transgénero (LGBT), no qual estou a participar. 

Estão a ser realizadas entrevistas individuais de carácter confidencial a pessoas LGBT que tenham tido experiências de violência em qualquer relação de intimidade. O conceito de violência é aqui entendido de forma abrangente, incluindo não só experiências de agressão física mas também ameaças, insultos, ou coação – ou qualquer outra experiência sentida pela própria pessoa como violenta.   

Se estiver interessado/a em colaborar com o estudo, ou simplesmente pretender obter mais informações, não hesite em entrar em contacto, até dia 23 de janeiro de 2015, através do seguinte endereço de e-mail: estudo.lgbt.cis@gmail.com

A equipa do projeto
Carla Moleiro (coordenadora), João Manuel de Oliveira, Maria Helena Santos, Nuno Pinto e Jenny Vicente.

PARTICIPEM! 
QUEREMOS OUVIR A VOSSA VOZ!
 


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Programa Sociedade Civil - A Violência doméstica - 25/11/2014



Para quem, como eu, não viu o programa "Sociedade Civil" ontem, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres - aqui fica:
 Programa Sociedade Civil - Violência Doméstica 

O programa aborda a questão da violência doméstica e de género e conta com a participação de Ana Sofia Neves (Professora e investigadora no Instituto Universitário da maia - ISMAI), Ilda Afonso (da UMAR, Centro de atendimento de mulheres vítimas de violência), João Nascimento (Tenente Coronel da GNR) e de Margarida Medina Martins (Ass. de Mulheres Contra a Violência), assim como outros testemunhos, através de várias peças. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres - 25 de novembro, 2014


A partir de hoje, quem passar na Av. das Forças Armadas, em Lisboa, vai ver a triste realidade portuguesa, no que diz respeito à violência face às mulheres, porque é preciso dar visibilidade a este enorme problema social!



Hoje, dia 25 de Novembro, assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. O movimento feminista Rede 8 de Março*, a que pertenço, organizou uma ação pública reivindicando o fim da violência machista que todos os dias assedia e violenta de variadas formas as mulheres que vivem neste país e por todo o mundo.

Com o apoio da Galeria de Arte Urbana, do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, pintámmos um mural político na Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, do lado oposto ao ISCTE-IUL, para que a exigência do fim da violência contra as mulheres fique gravada nas paredes da cidade, recordando que se trata de um problema que afeta todas as pessoas a quem cabe a responsabilidade de agir.

A violência instalada na sociedade atual, ainda tão marcada pelo sexismo e pela desigualdade de género, é também responsável, todos os anos, pelo assassinato de dezenas de mulheres pelos seus maridos, ex-maridos, companheiros e ex-companheiros.

A violência doméstica em Portugal é sobretudo uma violência de género, rodeada de um silêncio ensurdecedor.

Este ano foram já assassinadas 32 mulheres, na sua maioria, de forma brutal. Mães, filhas, avós, cuja morte, noticiada nos telejornais, chocou muita gente e provocou muitos comentários de indignação. Porém, também houve aplausos para os agressores e assassinos à porta dos tribunais, algo que apenas revela o quão doente de crueldade e machismo está esta sociedade portuguesa.

Precisamos de medidas rápidas e eficazes para mudar esta realidade. Precisamos de polícias e juízes com formação adequada, meios e apoios para proteger as mulheres vítimas de violência, as famílias despedaçadas e as crianças e jovens que ficam órfã/os, e também de uma nova campanha pública nacional de sensibilização e de chamada à responsabilidade, convocando cada cidadã/o deste país a não ser cúmplice ou culpada/o de violência contra as mulheres.
Neste momento, a todo o momento, nem imaginamos as mulheres que estão a ser violentadas. Desde as que são assediadas na rua constantemente, às que são batidas pelos seus maridos e namorados, às que são perseguidas pelo patrão, às que são discriminadas, porque não seguem os padrões identitários ou sexuais dominantes, ou porque são pobres, ou trabalhadoras precárias, ou imigrantes, ou trabalhadoras do sexo, milhares de mulheres estão em risco e vivem numa condição cidadã inferior, porque a sua liberdade e dignidade lhes é negada.


Chega de violência machista!


 

*A
Rede 8 de Março junta diversas associações feministas, antirracistas, de defesa de direitos das pessoas LGBT e das/os imigrantes e de combate à precariedade. Reúne muitas pessoas singulares e também vários movimentos sociais e coletivos, como a UMAR, SOS Racismo, ComuniDária, Precári@s Inflexíveis, Panteras Rosa, Clube Safo, ILGA e GRIT.

No site - http://rede8marco.wordpress.com/ - encontrará o registo de um longo percurso de intervenção feminista. Ora vejam!

domingo, 16 de novembro de 2014

CONVITE - Debate e Exposição “Marias – Por Todas as Meninas e Mulheres


A P&D Factor, com a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais no âmbito da  Campanha Continuamos à Espera, convidou-me para participar na Mesa-Redonda que antecede a Inauguração da Exposição “Marias – Por Todas as Meninas e Mulheres”, no dia 21 de Novembro às 16h no Centro Cultural de Cascais.

A moderação do debate estará a cargo de Alice Frade, da P&D Factor - Cooperação sobre População e Desenvolvimento e conta com a  participação de:
  • Catarina Furtado, Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA e Presidente da CCC 
  • Célia Rosa, Jornalista
  • Joana Miranda, Professora Universitária, Universidade Aberta
  • Maria Helena Santos, Centro de Investigação e Intervenção Social do ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa (CIS-IUL)  
  • Paula Barros, Camões, IP

A Exposição "Marias -  Por todas as Meninas e Mulheres"  reúne o trabalho de 13 ilustrador@s e artistas plástic@s (ver na imagem) e visa promover iniciativas ligadas às temáticas de educação para o desenvolvimento e cidadania global.
A seguir, deixamos o convite para a inauguração da exposição que ocorre às 18 horas no mesmo local. 

Apareçam!


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sobreminorias em profissões marcadas pelo género: consequências e reações


Acabou de sair mais um número da revista portuguesa Análise Social (http://analisesocial.ics.ul.pt/?page_id=38).
Eu e a Lígia Amâncio participámos no Dossiê "Desigualdades e Classes Sociais" com um artigo teórico sobre "Sobreminorias em profissões marcadas pelo género: consequências e reações" ou "Tokens in gendered professions: consequences and reactions"


Para as pessoas interessadas, aqui fica: PDF
Boas leituras!


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sugestão para os próximos dias: "Too Young to Wed / Novas demais para casar"




Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e a Agência VII promovem esta exposição que integra trabalhos da fotógrafa Stephanie Sinclair e cinematografa Jessica Dimmock, reúne mais de 30 fotografias.

É uma exposição sobre os casamentos infantis, precoces e forçados que afetam milhões de crianças anualmente, em diversas partes do mundo. Procura contribuir para o aumento da consciencialização sobre esta temática, apoiar as raparigas já casadas, desencorajar e eliminar esta prática e salvar cerca de 142 milhões de outras raparigas de igual destino, nos próximos 10 anos. 
Depois de inaugurada na sede da ONU, em Nova Iorque (em 2012) e passar por várias capitais e países, chega a Lisboa através da P&D Factor - Associação para a Cooperação sobre População e Desenvolvimento, no âmbito da campanha, “Continuamos à espera”, com as associações Corações com coroa, AJPAS e OIKOS, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua, IP. 
A exposição estará aberta ao público todos os dias até 15 de Setembro, das 9 às 19 horas, no Átrio Central do Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, na Avenida João XXI e/ou pela Culturgest, na Rua do Arco Cego, em Lisboa.

Força, a entrada é livre!