sábado, 20 de fevereiro de 2010

O conflito, a mulher e a mãe!

Foi lançado um livro de Elisabeth Badinter «Le conflit, la femme et la mère » que já estou curiosa de ler. Pelo que vi nos jornais e na blogosfera, a crítica, mais uma vez, não é unânime. Vejam, por exemplo, o Jornal Público.

Contra um discurso que chama de "naturalista", a filósofa nega a existência de um instinto maternal, e denuncia uma "ideologia da mãe perfeita" - o que força as mulheres a escolher, por exemplo, a amamentação mais frequentemente.


A 1ª parte do livro tem a ver com as “ambivalências da maternidade”, a 2ª centra-se sobre a “ofensiva naturalista” e a 3ª sobre o facto de “o barco estar demasiado cheio...”.

Protesta, nomeadamente contra a tirania da maternidade por se definir como mulher, a tirania da mãe perfeita, a ideologia da La Leche League, a ideologia do naturalismo (que ressurgiu com a crise económica), a existência do instinto maternal, e alguns pediatras "reaccionários", como Edwige Antier

Considera importante defender a variedade de desejos e estilos de vida femininos, a possibilidade de conciliar o seu papel de mãe e os seus desejos de mulher, o facto de ser uma mulher não se deve reduzir ao facto de ser mãe, a ambivalência do amor materno e a possibilidade de expressar.

Veja aqui uma notícia sobre o livro no Público, que fala do regresso do mito da supermãe:
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/20-02-2010/o-mito-da-supermae-esta-a-regressar-18836010.htm

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