Em comunicado, a Srª Presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Maria Manuela Augusto, afirmou ter recebido com «enorme perplexidade» que os órgãos nacionais eleitos pelo PSD no último congresso representam uma exclusão das mulheres.
"Na sua moção de estratégia, o moderno e novo líder não produziu uma linha sobre políticas de igualdade entre homens e mulheres. Hoje, a nova e renovada direcção do grupo parlamentar do PSD foi a votos. Na lista, figura 1 mulher."
"Estes são os factos, recentes e evidentes. Factos que nos fazem antever como seriam as novas listas, deste novo PSD e do seu novo líder, para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as Autarquias, se o Partido Socialista não tivesse criado a Lei da Paridade, impondo a presença equilibrada de homens e de mulheres em todas elas, à semelhança do que há anos vem sendo a sua prática interna" sustenta.
Diz, ainda, querer saber «se este novo PSD, se este novo líder que se arroga como o portador de uma alternativa para Portugal e um arauto da mudança, ignora o contributo de mais de metade dos portugueses, as mulheres».
E acrescenta dizendo que "As Mulheres Socialistas exigem saber o que pensa este novo e renovado líder do PSD sobre o papel que cabe às mulheres em todas as esferas públicas e políticas da sociedade, incluindo, como acontece em todos os países mais desenvolvidos, a indispensável e equilibrada partilha entre mulheres e homens também na tomada de decisão"!
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