As eleições de ontem tiveram uma abstenção recorde em presidenciais (cerca de 53%). Os votos brancos e nulos também atingiram pico histórico. É agora muito importante reflectirmos sobre este resultado.
Na minha opinião, esta é a prova mais do que provada do descontentamento dos/as portugueses quer relativamente à situação social do país, quer ao sistema político actual.
De facto, é verdade que o desinteresse da sociedade tem vindo a aumentar desde o 25 de Abril, provado neste acto cívico tão simples de realizar (ex: ou é porque está muito frio, ou é porque está calor e foi à praia...ou é porque não gosta de política, ou porque é indiferente, ou, simplesmente, porque foi atacado/a por uma súbita preguiça!).
Mas, por outro lado, também é verdade que o sistema o tem vindo a provocar: move cada vez menos as pessoas, porque é cada vez menos credível. Como refere Manuel Meirinho, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, no Jornal Público de ontem, “o sistema está doente”.
Há, então, que agir, apostando numa maior participação política das pessoas, porque sem esta não há democracia plena, mas uma democracia doente!
Há, por um lado, que apostar na educação e na sensibilização, como sugere Carlos Jalali no mesmo jornal, porque votar é um direito cívico, mas também é um dever.
É necessário, por outro lado, que o sistema político aposte em mais “sangue novo” e em ideias inovadoras. É preciso mais gente pró-activa, optimista e com algum carisma, para que consiga mobilizar o país. Neste momento, estamos mergulhados/as num país cinzento, encolhidinho e a tremer de medo. Pior, essa mensagem também veio de cima! Não é disso que o país precisa neste momento para conseguir dar a volta!
Aparentemente, as pessoas consideram que, nos períodos mais conturbados, as Mulheres são solução para a crise. Por isso, há que aproveitar este “espírito”: está na hora de as mulheres deste país se mobilizarem. Está mais do que na hora de lutarem/lutarmos pela igualdade de género e uma cidadania política efectivamente paritária.
Ao contrário daquilo que, muitas vezes, é afirmado, "Na política, as mulheres são capazes!"
A política e a sociedade portuguesa só têm a melhorar com a presença de mais mulheres na política, tanto a nível nacional, como regional ou local. Algumas já estão na política e muitas outras têm andado a tentar, mas a verdade é que não é nada fácil lá chegar…e muito menos permanecer!
É necessário, por outro lado, que o sistema político aposte em mais “sangue novo” e em ideias inovadoras. É preciso mais gente pró-activa, optimista e com algum carisma, para que consiga mobilizar o país. Neste momento, estamos mergulhados/as num país cinzento, encolhidinho e a tremer de medo. Pior, essa mensagem também veio de cima! Não é disso que o país precisa neste momento para conseguir dar a volta!
Aparentemente, as pessoas consideram que, nos períodos mais conturbados, as Mulheres são solução para a crise. Por isso, há que aproveitar este “espírito”: está na hora de as mulheres deste país se mobilizarem. Está mais do que na hora de lutarem/lutarmos pela igualdade de género e uma cidadania política efectivamente paritária.
Ao contrário daquilo que, muitas vezes, é afirmado, "Na política, as mulheres são capazes!"
A política e a sociedade portuguesa só têm a melhorar com a presença de mais mulheres na política, tanto a nível nacional, como regional ou local. Algumas já estão na política e muitas outras têm andado a tentar, mas a verdade é que não é nada fácil lá chegar…e muito menos permanecer!
Aqui ficam algumas das mulheres políticas que já existem no nosso país:
- Ana Catarina Mendonça Mendes
- Ana Drago
- Ana Gomes
- Edite Estrela
- Elisa Ferreira
- Helena Pinto
- Helena Roseta
- Heloísa Apolónia
- Luísa Mesquita
- Ilda Figueiredo
- Joana Amaral Dias
- Leonor Beleza
- Maria de Belém Roseira
- Maria José Nogueira Pinto
- Mariana Aiveca
- Marisa Matias
- Odete Santos
- Sónia fertuzinhos
- Teresa de Vasconcelos Caeiro
- Zita Seabra
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