Passam já 5 anos desde que, no referendo de dia 11 de Fevereiro, o «Sim» ganhou e se despenalizou a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). Mas ainda há hospitais que se negam a realizar a IVG, como o Fernanda Fonseca (Amadora-Sintra), São Francisco Xavier, Évora, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Torres Vedras.
Ainda há entraves burocráticos nos centros de saúde, por exemplo, no encaminhamento para as consultas prévias. Durante este processo, por vezes, o pequeno prazo estipulado de 10 semanas é ultrapassado e as mulheres vêem negado o seu direito à IVG e são arredadas para o espaço da punição e da clandestinidade.
Os direitos não podem ter prazos de validade e nós não queremos continuar a ser cidadãs de segunda, vendo as nossas vidas decididas pelo Estado ou por qualquer cardeal.
As/Os governantes insistem na ideia de que a melhor forma de evitar e prevenir o aborto é proibir ou encarecer, e, por isso, o Governo prepara-se para taxar o aborto, aumentando brutalmente as taxas moderadoras, em particular a aplicável para o caso de repetição.
A isto respondemos: a prevenção faz-se através do planeamento familiar gratuito e universal e de uma educação sexual alargada à sociedade.
A crise não pode ser uma desculpa para taxar direitos nem para os retirar.
Não podemos deixar em mãos alheias o destino que queremos dar ao nosso corpo e à nossa vida. A lei do aborto tem de ser uma lei que nos sirva, a nós mulheres, e não uma que sirva apenas os interesses económicos económicos, impondo modelos éticos, de família, de maternidade.
Por isso, no dia 8 de Março, afirmamos a nossa posição e dizemos:
«O aborto é um direito.»
Traz um papel/cartaz com esta frase e aparece 5ª-feira, dia 8 de Março, às 18:30h, para participar num Flash Mob, em frente à residência oficial do 1º Ministro.
Ainda há entraves burocráticos nos centros de saúde, por exemplo, no encaminhamento para as consultas prévias. Durante este processo, por vezes, o pequeno prazo estipulado de 10 semanas é ultrapassado e as mulheres vêem negado o seu direito à IVG e são arredadas para o espaço da punição e da clandestinidade.
Os direitos não podem ter prazos de validade e nós não queremos continuar a ser cidadãs de segunda, vendo as nossas vidas decididas pelo Estado ou por qualquer cardeal.
As/Os governantes insistem na ideia de que a melhor forma de evitar e prevenir o aborto é proibir ou encarecer, e, por isso, o Governo prepara-se para taxar o aborto, aumentando brutalmente as taxas moderadoras, em particular a aplicável para o caso de repetição.
A isto respondemos: a prevenção faz-se através do planeamento familiar gratuito e universal e de uma educação sexual alargada à sociedade.
A crise não pode ser uma desculpa para taxar direitos nem para os retirar.
Não podemos deixar em mãos alheias o destino que queremos dar ao nosso corpo e à nossa vida. A lei do aborto tem de ser uma lei que nos sirva, a nós mulheres, e não uma que sirva apenas os interesses económicos económicos, impondo modelos éticos, de família, de maternidade.
Por isso, no dia 8 de Março, afirmamos a nossa posição e dizemos:
«O aborto é um direito.»
Traz um papel/cartaz com esta frase e aparece 5ª-feira, dia 8 de Março, às 18:30h, para participar num Flash Mob, em frente à residência oficial do 1º Ministro.
2 comentários:
Esquartejar bebés inocentes é um "direito"? Desde quando?
E o direito à vida do ser humano que é gerado na altura da concepção, não vale nada?
Eu enquanto profissional de saúde sou obrigada a matar para satisfazer esse "direito"? Não me parece...
C.
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