Ontem vi um bom filme de Nigel Cole que relata uma história verídica sobre a luta das mulheres pela igualdade salarial num “mundo de homens”.
A trabalhar em condições extremamente precárias, muitas horas seguidas, e preocupadas em conciliar o trabalho com a vida doméstica, as 187 mulheres, operárias da fábrica da Ford de Dagenham, perdem finalmente a paciência, em 1968, quando são classificadas como "não qualificadas".
Com humor, bom senso e coragem, Rita O´Grady (a galardoada actriz Sally Hawkins) e as outras mulheres protestaram contra a discriminação sexual e reivindicam a igualdade de direitos relativamente aos salários. Primeiro, viram-se contra os seus patrões, depois viram-se contra a comunidade local e depois contra o próprio governo. Com inteligência e imprevisibilidade, revelam-se à altura de qualquer um dos seus oponentes masculinos. Conscientes da situação de injustiça, ousando resistir contra tudo e todos, estas mulheres conseguem quebrar barreiras e mudar um sistema que ninguém queria admitir que já estivesse ultrapassado.
Esta manifestação foi decisiva para que o Parlamento britânico aprovasse o Projecto de Paridade Salarial, de 1970.
Algumas das ideias centrais são:
- a consciência de que, enquanto houver desigualdade salarial, as mulheres estarão sempre em 2º plano,
- a relevância de haver uma líder que inspire as outras,
- as enormes pressões do poder económico sobre o poder político,
- a persistência das mulheres.
Aqui fica o resumo do filme:
A trabalhar em condições extremamente precárias, muitas horas seguidas, e preocupadas em conciliar o trabalho com a vida doméstica, as 187 mulheres, operárias da fábrica da Ford de Dagenham, perdem finalmente a paciência, em 1968, quando são classificadas como "não qualificadas".
Com humor, bom senso e coragem, Rita O´Grady (a galardoada actriz Sally Hawkins) e as outras mulheres protestaram contra a discriminação sexual e reivindicam a igualdade de direitos relativamente aos salários. Primeiro, viram-se contra os seus patrões, depois viram-se contra a comunidade local e depois contra o próprio governo. Com inteligência e imprevisibilidade, revelam-se à altura de qualquer um dos seus oponentes masculinos. Conscientes da situação de injustiça, ousando resistir contra tudo e todos, estas mulheres conseguem quebrar barreiras e mudar um sistema que ninguém queria admitir que já estivesse ultrapassado.
Esta manifestação foi decisiva para que o Parlamento britânico aprovasse o Projecto de Paridade Salarial, de 1970.
Algumas das ideias centrais são:
- a consciência de que, enquanto houver desigualdade salarial, as mulheres estarão sempre em 2º plano,
- a relevância de haver uma líder que inspire as outras,
- as enormes pressões do poder económico sobre o poder político,
- a persistência das mulheres.
Aqui fica o resumo do filme:
5 comentários:
Ponham um post sobre o caso de violência doméstica que deu hoje (18/7/2011) na SIC no programa "Boa Tarde". Um caso chocante e revoltante!!!
Anónimo,
Estive ausente durante uma semana e não vi o programa de que fala sobre violência doméstica.
Caso conheça algum site que fale sobre o assunto pode colocá-lo aqui, porque, como diz, é importante chamar à atenção para estes casos chocantes!
Helena,
Desculpe, mas a Helena acredita mesmo que as mulheres fazem EXACTAMENTE o mesmo trabalho que os homens e recebem menos por isso?
Eu sei que essa realidade existe. Apesar da evolução, continua a haver discriminação salarial!
Basta que se aplique na prática o que já existe na lei: “Salário Igual para Trabalho Igual”, ou seja, que haja efectivamente igualdade de remuneração para mulheres e homens para trabalho de igual valor.
Aconselho-o a ler este pequeno artigo de Albertina Jordão, que é bastante esclarecedor:
http://barometro.com.pt/archives/315
Helena,
A ja levou em consideração as horas de trabalho dos homens e as horas de trabalho das mulheres?
É que pelo que tenho visto, os homens, apesar de fazerem os mesmo trabalho que muitas mulheres, fazem muito mais horas que elas.
Mentiras feministas em torno das diferenças salariais
Enviar um comentário